19 janeiro, 2007

Comprovou-se...

Ontem à noite, uns amigos desafiaram-me a ir comprovar o que tenho vindo a referir sobre determinados espaços nocturnos. Aceitei o convite, e com eles pude perspectivar, com toda a actualidade ( como já tinha referido há mt que não saía para esses espaços ) o que tenho, efectivamente, vindo a disser. O pouco tempo que tive no referido espaço, não referirei nomes, por razões já enunciadas num outro post, foi suficiente para registar algumas situações, que a meu ver, se afiguram como muito preocupantes. É o resultado desta visita e o registo dessas situações que quero compartilhar com o caro leitor.

Bom, dispensando-me de tecer comentários acerca da forma de vestir ou despir, considerando que isso é notório e já foi mesmo abordado na minha anterior referência a esta temática, vou publicar os 4 pontos que considero ilustrarem bem os pressupostos teoricos que enunciei no anterior post.

  • O preço de entrada era desta vez igual para todos. Diferença: Rapariga tem três bebidas e Rapaz apenas uma. Mas o porquê desta distinção? Será que a rapariga tem, genericamente, uma resistência ao alcool muito maior que o homem? Ou pelo contrário, tendo esta a mesma ou igual resistência quer-se que esta se desiniba para dar lucro ao espaço ? Não há nenhum argumento concreto e verdadeiro que possa justificar esta conduta.
  • Bom, os resultados desta política estão a vista e resultam no segundo ponto que abordarei nesta sucinta descrição. Não foi nada que me supreendesse, mas algo que me entristeceu, de ver raparigas a rastejar no chão, não conseguindo ou querendo se levantar, fazendo um triste espectaculo. Mesmo muito triste.
  • Ora tudo se gera em cadeia, conforme tinha anunciado na minha teoria. Qual terá sido o próximo passo ? Imagina o caro leitor ? A partir de determinada altura foi ver essas raparigas envolvidas, brutalmente ( não encontrei outro adjectivo melhor ) com rapazes. Como se previa.
  • Por ultimo, algo que também me impressionou. Raparigas com danças, no mínimo, eróticas umas com as outras. A certa altura, nem sei o que aquilo me parecia. Foi muito lamentável.

Contudo uma ultima nota, não poderia deixar de ser, para salientar que existe muita juventude que é uma juventude capaz. Apelo uma vez mais, para que esta se junte para melhor o estado das coisas. Para que se possa influenciar pela positiva e não pela negativa.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois claro que se comprova... O que não falta são situações ridículas como essas...

1:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

pois caro tiago e cara ana...xamalhe "situaxoes ridiculas" mas elas akontcm pk a procura e grande...lgo,a oferta tera k ser korrespondente...se a prokura d sitios e situaxoes km estas foxe pekena,duvido mt k a oferta s mantivexe tao grandemnt...nd d mantem aberto e activo sem clients...e o msm k s paxa km a prostituixao...grand parte dela n existia s n houvexe prokura..n e por akaso k s diz k esta e a mais antiga profisao...nao kero dizer km o meu post k aprovo este tipo de situaxao,d forma nenhuma,ate pk m konsidero uma pessoa integra e bem formada,so axo k n deves ver este tipo d coisas de forma o fexada e conservdr..kem t diz a ti k essas msmas raprgs k a noite se "esfregavam" umas nas outras,n sao dunrt o dia pessoas km tu,k kontribuem d forma postiv e produtva para a evolucao d país....alias,n sabemos kais as razoes k estao por trax desse tipo d comportmnt e "emprego",duvido mt k grande parte o faça por fzr...tlvz o faça por necessidade....
bjts****

2:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Essas situações são o menos...pk eu já vi coisas bem piores.
O facto é que alguém aqui se sente descriminado em relação ás mulheres ... é um facto...

Se a politica desses mesmos espaços é conseguir lucros...é uma politica legitima ou não?

Até porque isso não pode ser excluido,sendo que são espaços ludicos e que querem como qualquer outra "empresa" conseguir os seus ganhos.

Se alguém se esfrega ou não a outra,isso tem haver com a esfera de liberdade de cada um e cada um tem de ter descernimento suficiente para saber o que faz.É que tipo de observações são por e simplesmente irracionais...

Falar de raparigas é o mesmo que falar de rapazes .O fenomeno gay existe e se calhar talvez é bem mais premiscuo no seio da sociedade exactamente pelos riscos que comporta.Mas não me cabe a mim decidir se o que ele faz é contra natura ou não.Se ele se sente bem por mim tudo bem também.

Não será por uma questão de prazer pessoal em que façam certo tipo de actos?

Concordo com a magui.No ponto em que ela diz "...so axo k n deves ver este tipo d coisas de forma o fexada e conservdr..kem t diz a ti k essas msmas raprgs k a noite se "esfregavam" umas nas outras,n sao dunrt o dia pessoas km tu,k kontribuem d forma postiv e produtva para a evolucao d país....alias,n sabemos kais as razoes k estao por trax desse tipo d comportmnt e "emprego"..."

Não podemos ser nós a julgar os outros pelas opções que tomam... a isso chamo de controle social coisa que me repugna.

Para mim cada um faz aquilo que quer e como quer e quando quer e se quiser.

Acho que este tipo de questôes são diminutas e não representam para mim qualquer tipo de relevancia...e quem se ocupa deste tipo de observações acaba por ser mesquinho e talvez mais promiscuo que todos os outros ao ponto de tentar fazer prevalecer os seus pontos de vista.

Aquilo que é correcto para uns, pode não ser o mais correcto para outros mas isso já depende da educação que cada pessoa teve no seio da familia.

Quem sou sou ou quem és tu para criticar os outros.Ninguem no meio de mais de 10 milhoes de habitantes.

Por isso limitemo-nos ao nosso umbigo e deixemos os outros em paz,pois o que não falta são espaços para os diferentes tipos de gostos,comportamentos,etc.

Se não gostas do que vês,para que foste para lá...devo deduzir que foste lá para apreciar a tal premiscuidade que tanto abominas pelo simples prazer pessoal que retiras desse acto.

Pelo menos tenho o descernimento de não criticar os actos alheios e as suas condutas, mas remeto-me para a minha consciencia pessoal do que posso ou não fazer em concordancia com a mesma.Isto é tenho comportamentos com os quais me sinto bem... se tivesse de ser Gay Prostituta ou Politico e me sentisse bem com isso porque não?

Só o que faltava aqui era fazerem observações de quem tem empregos que á luz da sociedade são menos dignos como por exemplo o de alguém que limpa as sarjetas ou empregos de limpeza.

Porque não se preocupam com questões realmente importantes o facto de existir pessoas a viver na miseria, nas ruas a passar fome,a pedofilia...e que tanto envergonham Portugal.

6:08 da tarde  
Blogger Tiago Mendonça said...

Caro/a Anonimo/a,

Começo, por mais uma vez, pedir, encarecidamente, para assinarem os vossos comentário. Atribui uma muito maior validade ao que diz, para além de que se torna mais fácil de dialogar, pelo que as razões que apresento, serão diferentes, como calcula, para um leitor do meio rural, que não conhecece este tipo de espaços, ou para um leitor que sai todas as noites para as tais discotecas. De qualquer forma, pela forma, como expõe, sem qualquer tipo de receio a sua opinião contrária, calculo, que não terá qualquer problema em assinar o que escreve. Posto isto, começo por lhe agradecer o facto de ter comentado o meu blogue. Reparei que comentou ( pois foram comentários quase seguidos ) em outros post's, e li todos os seus comentários, mas por uma questão, de economia de tempo, e até do conteudo do mesmo selecionei este, para lhe poder dar uma resposta com a ponderação e explicação que considero serem necessárias para elucidar o caro leitor sobre as teorias que apresento.

Bom, nos tres primeiros paragrafos, exprime duas ideias. A da discriminação e a questão do lucro justificar a atitude das admnistrações desses espaços. Sobre a discriminação, penso que existe de facto. Mas para as mulheres, que não se despem, para as mulheres que não tem atributos físicos vísiveis ou não os querem mostrar, para as mulheres deficientes e que por isso pagam mais. E também para todas as outras senhoras que lutaram, e bem, anos a fio por conseguirem um estatuto igual ao do homem. Vem agora esse estatuto comprometido, por aqui e ali, se verem situações onde o facto de se ser mulher é sinonimo de sofrer um comportamento diferente do que resulta perante os homens. Segundo aspecto, o do lucro. Creio que se deve ter explicado mal, pois não acredito, que possa considerar que o lucro é justificativo de tudo. O contrabando é das actividades mais lucrativas, por exemplo. Mas neste ponto não me alongarei, na medida em que creio que existiu uma explicação dubia da sua parte. Remete ainda mais algumas ideias ao longo da sua dissertação, destaco e cito três dessas ideias:

1-"Para mim cada um faz aquilo que quer e como quer e quando quer e se quiser." - Discordo profundamente. Se assim fosse não existia justiça, nao existia polícia. Mas não vamos a casos drásticos, como o de cada um poder matar, drogar-se ou prostituir-se. É admissivel que por exemplo, se cuspa no chão? Se urine a porta de um estabelecimento? Se deite uma beata para o chão? Há limites. Na Suiça, por exemplo, ninguem deita uma beata para o chão ou cospe para o chão. As pessoas deixam as bicicletas sem cadeado as 10 da manhã e as 5 da tarde elas estão lá no mesmo sitio. Um dos resultados : Uma empregada de bar, emigrante, num bar pequenissimo, em 6 horas por dia, 5 dias por semana, ganha 3000 euros, 600 contos.

2-"Por isso limitemo-nos ao nosso umbigo e deixemos os outros em paz,pois o que não falta são espaços para os diferentes tipos de gostos,comportamentos,etc."- Se cada um só olhar para o seu umbigo, e não quiser inverter as situações nefastas para o bem estar de todos, corremos a passos largos para a anarquia e a miséria. Eu recuso-me a limitar-me a pensar só em mim. Mais, condeno esse tipo de pensamento egoista e profundamente desintegrado de uma visão social.

3-"Porque não se preocupam com questões realmente importantes o facto de existir pessoas a viver na miseria, nas ruas a passar fome,a pedofilia...e que tanto envergonham Portugal.". - Eu preocupo-me, ja postei aqui sobre as questões dos sem abrigo por exemplo. Mais, na medida, da responsabilidade e poder que tenho, faço imensas iniciativas de caracter solidário e social. Quanto à pedofilia é uma vergonha, sem duvida. Mas também me envergonha raparigas de 11 anos, alcoolizadas, semi-nuas, a terem relações ocasionais, vulgo, curtes com rapazes de 25 ou 30. Também me preocupo com elas e com eles.

6:36 da tarde  

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